O estilo de música sertaneja teve sua origem no Brasil a partir da década de 1910. Ela foi produzida por compositores do campo e da cidade utilizando principalmente a viola caipira. Chamada também de embolada ou moda de viola, esse gênero musical se segmentou em diversos tipos:
- Sertanejo raiz (ou música caipira)
- Sertanejo romântico
- Sertanejo dançante
- Sertanejo universitário
Hoje em dia, o sertanejo universitário é o tipo de música mais ouvido no Brasil. Nos anos 90, esse gênero ganhou muita projeção com algumas duplas, como Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, entre outros. A partir dessa época, outras duplas surgiram e consolidaram ainda mais o sertanejo no país.
Recentemente, duplas de mulheres têm surgido e feito sucesso na cena da música sertaneja, trazendo também temas do universo feminino para esse estilo musical.
MPB (Música Popular Brasileira)
Samba
O samba é um tipo de música inteiramente brasileiro, criado sobretudo pelos negros a partir de influências africanas no período colonial.
Por bastante tempo foi visto como uma cultura inferior, marginalizada por conta de suas origens. Entretanto, como sempre fez parte da identidade do povo brasileiro, esse estilo de música (e de dança também) resistiu e segue forte no país, sendo que hoje o samba de roda baiano e o samba carioca foram elevados a patrimônio imaterial brasileiro.
Ao longo dos anos esse gênero musical também sofreu várias subdivisões, resultando em:
- Samba de Roda
- Pagode
- Samba de Partido Alto
- Samba-enredo
- Samba-canção
- Samba-exaltação
- Samba de Breque
- Samba de Gafieira
São muitos os cantores e compositores que fazem samba. Alguns nomes importantes desse gênero são: Arlindo Cruz, Alcione, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Paulo César Pinheiro, Clara Nunes, entre outros.
Forró
O estilo de música e de dança forró é uma manifestação cultural típica da região Nordeste e muito tocada na época das festas juninas e quadrilhas.
Apreciada em todo o Brasil, foi disseminada pelo país através dos migrantes nordestinos que saíam de seu lugar de origem em busca de melhores condições de vida, principalmente na década de 1960 e 1970.
Segundo o historiador e antropólogo Câmara Cascudo, o termo forró provém da palavra "forrobodó", que significa divertimento, farra.
O forró tem como base instrumental a zabumba, o triângulo e a sanfona; é subdividido nos ritmos xote, baião e xaxado. Com o tempo também se incluiu outros instrumentos e características a esse tipo de música, o que gerou ainda o forró universitário e eletrônico, surgidos na década de 1990.
Como representantes do forró tradicional temos os artistas Dominguinhos, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.
Rock
O rock é um gênero musical que faz bastante sucesso no Brasil.
Surgido nos EUA nos anos 50, esse estilo foi incorporado por artistas brasileiros a partir da década de 1960 e conta com a presença de instrumentos como bateria, guitarra elétrica e baixo.
Com sucessos interpretados por Celly Campello e mais tarde por cantores da chamada Jovem Guarda - como Roberto Carlos, Erasmos Carlos e Wanderléa - eram músicas que animavam sobretudo os jovens, com letras românticas e ritmos frenéticos.
Já nos anos 70, surgiram outros grupos e artistas que usavam essa linguagem musical. É o caso de Raul Seixas, Secos e Molhados e Os Mutantes.
Anos mais tarde, a cena do rock nacional ganhou contornos mais urbanos e trazia letras que falavam sobre o cotidiano, com bandas e cantores como Legião Urbana, Barão Vermelho, Titãs, Cássia Eller, entre outras.
Funk
O funk teve origem nos anos 60 nos EUA e surgiu a partir de influências da música negra. O nome de maior destaque na época foi James Brown.
A maior característica desse estilo é o ritmo marcado e empolgante, com forte apelo à dança. Esse gênero foi sofrendo várias transformações ao longo das décadas e hoje é bem diferente do que era no início.
Em solo brasileiro, o funk aparece nos anos 70 através de cantores como Tim Maia e Tony Tornado.
Até que na década de 80 surge o funk carioca, que mesclava o hip hop com um som eletrônico. De lá para cá muitos elementos foram incorporados, como letras que tratavam de interesses da juventude suburbana. Assim, o funk tornou-se, sobretudo, parte da cultura periférica brasileira.
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